quinta-feira, 16 de julho de 2009
sexta-feira, 26 de junho de 2009
sábado, 25 de outubro de 2008
RETOMADA
O coordenador do projeto Pedro Jaime recebeu a informação - ainda não oficial - do poder público municipal, relativa a possibilidade de confirmar o nome dos 13 convidados do Livro - os autores Amália, Anarolino, André, Arnóbio, Caboclo Damatta, João Félix, João Garcia, Júlio Salaberry, Paleca Conceição, Paulo Carriconde, Sérgio Canhada e o próprio Pedro, além do desenhista Donga -, como patronos da FEIRA DO LIVRO de Arroio Grande, a realizar-se no mês de dezembro/2008, próximo às festividades alusivas a padroeira da cidade.
Em razão disso o blog acaba de ser reativado, pretendendo informar a todos sobre o evento, assim como quanto a possível participação dos autores como patronos da Feira.
Aguardemos.
quarta-feira, 18 de junho de 2008
VOTE NO 30
Pessoal , em atenção a muitos pedidos de amigos e colegas, estou sugerindo que votem no trabalho nº 30 , para concentrar mais os votos em apenas um trabalho,uma vez que os votos não são somados para o artista e sim computados por trabalho...
Obrigado e VOTE JÁ !!!
Obrigado e VOTE JÁ !!!
domingo, 13 de abril de 2008
Onde encontrar o livro.
sábado, 29 de março de 2008
Fotos da festa de lançamento do livro
Os autores.
Anarolino e Caboclo
Pedro autografando
Dr. Paulo e Elaine Carriconde
Silvinho e Papaco
Donga, o coordenador de arte do livro.
Amanda autografando
Dr Sérgio Canhada
Pedro autografando
Dr. Paulo e Elaine Carriconde
Silvinho e Papaco
Donga, o coordenador de arte do livro.
Amanda autografando
Dr Sérgio Canhada
recebendo sua homenagem
Julio Salaberry recebendo o livro
Dr Pulo Carriconde sendo homenageado
Edu Damatta
Anarolino Neto
Arnóbio Pereira
João Félix
Amália Pereira
Os vencedores do concurso no momento da premiação
Julio Salaberry recebendo o livro
Dr Pulo Carriconde sendo homenageado
Edu Damatta
Anarolino Neto
Arnóbio Pereira
João Félix
Amália Pereira
Os vencedores do concurso no momento da premiação
Pessoal.
Estas são as fotos do lançamento do Livro 13 Lugares e meio do Arroio Grande..., num jantar ocorrido na sexta-feira - 28/03 - aqui na terrinha, evento que contou com a participação de cerca de 200 pessoas, todas muito felizes e satisfeitas pelo resultado da obra realizada coletivamente.
O coordenador Pedro Jaime agradece a participação de todos os autores - Amália, Amanda, Anarolino, André Petry, Antônio Paulo Ferreira, Arnóbio, Edu Damatta, João Félix, João Garcia, Julinho Salaberry, Paulo Luiz, Paulo Carriconde, Sérgio Canhada, Silvinho - assim como do ilustrador Donga, do designer Valder, da Profª Maristela, de todos, enfim, que contribuiram para que o livro saísse da idealização e se tornasse realidade em nosso município.
A partir de agora este blog - que completa as suas MIL visitações - tendo cumprido o seu papel de divulgação, ficará como uma bela lembrança de tudo o que aconteceu nos três meses de existência do projeto literário que marca definitivamente a vida cultural de Arroio Grande.
Muito obrigado a todos e
parabéns!
As crônicas do Pedro e os desenhos do Donga permanecem disponíveis para acompanhamento dos interessados na internet através dos seguintes
Blogs para visitação:
terça-feira, 25 de março de 2008
Paulo Squeff Conceição por e-mail...
Por motivos (verdadeiramente) de trabalho estarei impossibilitado de comparecer ao nosso jantar de apresentação do livro. Mas quero antecipar o meu agradecimento à comissão organizadora do projeto por ter me permitido dele participar sem antes me submeter ao concurso, etapa que temeria não ultrapassar.Quero que saibas que iniciativas como a 13/5 lugares... me enchem de esperanças de que no mundo dos games, multishows,big brothers, orkuts e outras diversões digitais o velho e bom livro de papel ainda venha a cativar a juventude ou que, pelo menos, voltemos a adormecer com um livro entre as mãos e não com um controle remoto multifunções.
Um grande abraço e parabéns
Paleca .
Um grande abraço e parabéns
Paleca .
sexta-feira, 14 de março de 2008
Novos blogs, novos textos, visitem!
Com o encerramento do projeto 13/Lugares..., através do lançamento do Livro no dia 28 de março, no Centro de Eventos Sidata, em Arroio Grande, este blog deixará de ser acionado. Visitem o novo blog do coordenador do projeto Pedro Bittencourt Jr., o Juninho, clicando http://autoretratopedro.blogspot.com/
para encontrar crônicas, artigos, textos conhecidos e inéditos do autor.
Visitem também o blog do coordenador de arte do 13/5, o Ricardo Freitas, clicando
http://dongadesenhos.blogspot.com/, para visitar as charges, ilustrações e desenhos do nosso grande artista.
Obrigado pelas visitações; boa leitura, boa cultura, um abraço e a esperança num melhor Arroio Grande para todos nós!
para encontrar crônicas, artigos, textos conhecidos e inéditos do autor.
Visitem também o blog do coordenador de arte do 13/5, o Ricardo Freitas, clicando
http://dongadesenhos.blogspot.com/, para visitar as charges, ilustrações e desenhos do nosso grande artista.
Obrigado pelas visitações; boa leitura, boa cultura, um abraço e a esperança num melhor Arroio Grande para todos nós!
quinta-feira, 13 de março de 2008
Programa Domingo Alegre entrevista vencedores do concurso literário "13/5"
Os vencedores do concurso literário “13/5 Lugares de Arroio Grande” sendo entrevistados pelo apresentador Papaco
O Programa Domingo Alegre deste domingo (16/03) recebeu os vencedores do concurso literário “13/5 Lugares de Arroio Grande”, cujos trabalhos com que concorreram constarão no livro homônimo do concurso, juntamente com as crônicas de diversos cronistas famosos da cidade, em homenagem aos 135 anos de Arroio Grande, a ser lançado dia 28/03. Durante a entrevista, Papaco falou, ao vivo, com cada um destes novos talentos, acerca de suas respectivas crônicas, e também, por telefone, com Pedro Bittencourt Jr., um dos organizadores do concurso.
O Programa Domingo Alegre deste domingo (16/03) recebeu os vencedores do concurso literário “13/5 Lugares de Arroio Grande”, cujos trabalhos com que concorreram constarão no livro homônimo do concurso, juntamente com as crônicas de diversos cronistas famosos da cidade, em homenagem aos 135 anos de Arroio Grande, a ser lançado dia 28/03. Durante a entrevista, Papaco falou, ao vivo, com cada um destes novos talentos, acerca de suas respectivas crônicas, e também, por telefone, com Pedro Bittencourt Jr., um dos organizadores do concurso.
*Mais detalhes no site http://www.difusora1580.com.br/
quarta-feira, 12 de março de 2008
Lançamento do Livro
DIA 28 DE MARÇO - Sexta-Feira - 20:30 -
jantar de lançamento do Livro no Centro de Eventos Sidata, em Arroio Grande.
jantar de lançamento do Livro no Centro de Eventos Sidata, em Arroio Grande.
quarta-feira, 5 de março de 2008
RESULTADO DO CONCURSO
Os Três Vencedores:
Por ordem alfabética
Amanda Carriconde Duquia - que escreveu "O Edifício" - uma crônica futurista, ambientada em um lugar do centro de Arroio Grande;
Antônio Paulo Furtado Ferreira -com a crônica: "O dia em que a bola rolou na Granja dos Ferreiras" - sobre um lugar na Barra do Arroio Grande, Zona rural do Município.
Silvio Porto Lima - com a crônica "A Sétima Arte na Dr. Monteiro" , sobre o histórico Cine Marabá.
Receberam ainda menção honrosa, três crônicas:
As Ruas de Arroio Grande - de Cleide Lopes, residente no Rio de Janeiro;
A Fonte das Sereias - de Eliana Carvalho Lúcio;
Uma Noite no Bar do Xiringa - de Miguel de Freitas Vidal.
Por ordem alfabética
Amanda Carriconde Duquia - que escreveu "O Edifício" - uma crônica futurista, ambientada em um lugar do centro de Arroio Grande;
Antônio Paulo Furtado Ferreira -com a crônica: "O dia em que a bola rolou na Granja dos Ferreiras" - sobre um lugar na Barra do Arroio Grande, Zona rural do Município.
Silvio Porto Lima - com a crônica "A Sétima Arte na Dr. Monteiro" , sobre o histórico Cine Marabá.
Receberam ainda menção honrosa, três crônicas:
As Ruas de Arroio Grande - de Cleide Lopes, residente no Rio de Janeiro;
A Fonte das Sereias - de Eliana Carvalho Lúcio;
Uma Noite no Bar do Xiringa - de Miguel de Freitas Vidal.
terça-feira, 4 de março de 2008
Divulgação dos classificados
Atenção, concorrentes do Prêmio Literário!
A divulgação das crônicas classificadas ocorrerá dia 05/março - quarta-feira - no Centro de Cultura, às 11:00 horas da manhã.
Espera-se a participação das rádios locais, com transmissão ao vivo do resultado.
Na ocasião, serão escolhidos os trabalhos premiados e que participarão do livro coletivo, Treze Lugares e meio do Arroio Grande...
Participem!
A divulgação das crônicas classificadas ocorrerá dia 05/março - quarta-feira - no Centro de Cultura, às 11:00 horas da manhã.
Espera-se a participação das rádios locais, com transmissão ao vivo do resultado.
Na ocasião, serão escolhidos os trabalhos premiados e que participarão do livro coletivo, Treze Lugares e meio do Arroio Grande...
Participem!
sábado, 23 de fevereiro de 2008
FALTANDO UMA SEMANA...
Faltando apenas uma semana pra o fim das inscrições do Prêmio Literário 13/5 Lugares do Arroio Grande e outras referências, nós da coordenação e comissão julgadora aguardamos com expectativa as crônicas dos participantes do concurso, algo realmente novo na nossa cidade.
Estudantes, artistas, intelectuais, interessados... todos aqueles que tiverem algo a dizer sobre um lugar (qualquer lugar) do Arroio Grande, podem e devem participar dessa obra coletiva que visa abrir caminho aos escritores da cidade e da região.
Ainda há tempo, pessoal! Os prêmios são tentadores: além da participação em um Livro ao lado de gente consagrada e conhecida - como o André Petry, da Revista Veja, o João Garcia, do Correio do Povo e Rádio Guaíba, o João Felix, autor do ótimo “O Cigarro ensangüentado...”, o Arnóbio, o Caboclo, o Anarolino e os demais daqui da paróquia - existe ainda uma premiação em dinheiro, de R$ 500,00. Isso mesmo, quinhentas pratas para cada um dos três escolhidos, que terão as suas crônicas selecionadas com muita seriedade pelos “jurados” do concurso.
Para aqueles que ainda estão escolhendo o tema, uma dica: falem do que quiserem sobre qualquer lugar do Arroio Grande. Não se preocupem tanto com dados históricos; contem as suas estórias, com sabor, com graça, com todos os ingredientes para fazer parte de um projeto literário modesto, mas inédito na vida da cidade e de cada um de nós.
O Regulamento está nos sites da Prefeitura, do Portal Mauá e no blog http://premioliterarioag.blogspot.com/ (mais de cem acessos - visitem-no), criado para divulgar o concurso literário, cujas inscrições encerram no dia 29 de fevereiro. Existem fichas de inscrição também no Centro de Cultura, mas é só remeter o trabalho num envelope lacrado para a Secretaria de Educação que o autor já estará concorrendo.
É tudo muito simples, basta escrever que a gente releva as formalidades. O que importa mesmo é a participação, é querer fazer algo pela cultura da nossa terra.
Eu, por exemplo, já escrevi a minha croniqueta sobre a Top Set, a lendária lancheria que por quase vinte anos foi o centro pulsante da cidade.
A minha crônica vai estar lá, no livro, ao lado de outros lugares como o arroio Grande, do Paleca Conceição, a Coxilha do Fogo, do Arnóbio, a Usina Elétrica, do João Garcia, a Airosa Galvão do Julinho Salaberry, entre tantos trabalhos, todos ilustrados com a belíssima arte do Donga.
São 12 convidados previamente escolhidos que já entregaram os seus textos para a impressão do livro. Depois, é esperar os três selecionados do concurso, onde, tenho certeza, deverá se encontrar alguém que está me lendo agora.
É só escrever, nós estamos aguardando, mas lembrem-se, falta apenas uma semana...
PS – quem tiver uma boa foto da Top Set (e do Matarazzo, e da antiga Usina, e da Coxilha do Fogo, de todos os lugares, enfim...) pode emprestar pra ilustrar o livro, eu garanto que devolvo.
Faltando apenas uma semana pra o fim das inscrições do Prêmio Literário 13/5 Lugares do Arroio Grande e outras referências, nós da coordenação e comissão julgadora aguardamos com expectativa as crônicas dos participantes do concurso, algo realmente novo na nossa cidade.
Estudantes, artistas, intelectuais, interessados... todos aqueles que tiverem algo a dizer sobre um lugar (qualquer lugar) do Arroio Grande, podem e devem participar dessa obra coletiva que visa abrir caminho aos escritores da cidade e da região.
Ainda há tempo, pessoal! Os prêmios são tentadores: além da participação em um Livro ao lado de gente consagrada e conhecida - como o André Petry, da Revista Veja, o João Garcia, do Correio do Povo e Rádio Guaíba, o João Felix, autor do ótimo “O Cigarro ensangüentado...”, o Arnóbio, o Caboclo, o Anarolino e os demais daqui da paróquia - existe ainda uma premiação em dinheiro, de R$ 500,00. Isso mesmo, quinhentas pratas para cada um dos três escolhidos, que terão as suas crônicas selecionadas com muita seriedade pelos “jurados” do concurso.
Para aqueles que ainda estão escolhendo o tema, uma dica: falem do que quiserem sobre qualquer lugar do Arroio Grande. Não se preocupem tanto com dados históricos; contem as suas estórias, com sabor, com graça, com todos os ingredientes para fazer parte de um projeto literário modesto, mas inédito na vida da cidade e de cada um de nós.
O Regulamento está nos sites da Prefeitura, do Portal Mauá e no blog http://premioliterarioag.blogspot.com/ (mais de cem acessos - visitem-no), criado para divulgar o concurso literário, cujas inscrições encerram no dia 29 de fevereiro. Existem fichas de inscrição também no Centro de Cultura, mas é só remeter o trabalho num envelope lacrado para a Secretaria de Educação que o autor já estará concorrendo.
É tudo muito simples, basta escrever que a gente releva as formalidades. O que importa mesmo é a participação, é querer fazer algo pela cultura da nossa terra.
Eu, por exemplo, já escrevi a minha croniqueta sobre a Top Set, a lendária lancheria que por quase vinte anos foi o centro pulsante da cidade.
A minha crônica vai estar lá, no livro, ao lado de outros lugares como o arroio Grande, do Paleca Conceição, a Coxilha do Fogo, do Arnóbio, a Usina Elétrica, do João Garcia, a Airosa Galvão do Julinho Salaberry, entre tantos trabalhos, todos ilustrados com a belíssima arte do Donga.
São 12 convidados previamente escolhidos que já entregaram os seus textos para a impressão do livro. Depois, é esperar os três selecionados do concurso, onde, tenho certeza, deverá se encontrar alguém que está me lendo agora.
É só escrever, nós estamos aguardando, mas lembrem-se, falta apenas uma semana...
PS – quem tiver uma boa foto da Top Set (e do Matarazzo, e da antiga Usina, e da Coxilha do Fogo, de todos os lugares, enfim...) pode emprestar pra ilustrar o livro, eu garanto que devolvo.
quarta-feira, 2 de janeiro de 2008
REGULAMENTO
DA INSTITUIÇÃO DO PRÊMIO:
1° - Fica instituído o Prêmio Literário 13/5 lugares (Treze lugares e meio) do Arroio Grande e outras referências, concurso de crônicas a ser realizado na cidade de Arroio Grande, RS, numa promoção conjunta das Secretarias de Educação e de Turismo/Prefeitura Municipal e Coordenação do Evento, alusiva às comemorações dos 135 anos de emancipação política do Município.
DA PARTICIPAÇÃO:
2 - O Prêmio Literário tem por objetivo a escolha de três (03) trabalhos - do gênero “Crônica” - de três (03) participantes diferentes, para fazer parte integrante do Projeto 13/5 lugares de Arroio Grande e outras referências, juntamente com mais doze (12) autores/convidados, previamente escolhidos entre cronistas vinculados à cidade, para reunião em Livro coletivo a ser publicado por ocasião das comemorações dos 135 anos do Município de Arroio Grande, RS, em 24 de março de 2008;
2.1 - Os trabalhos poderão ser inscritos por qualquer cidadão, em qualquer número, e deverão fazer referência obrigatória a “Um lugar da cidade de Arroio Grande, RS”, do passado ou do presente, ou ainda da imaginação do seu criador, respeitadas as peculiaridades do Município.
DAS INSCRIÇÕES:
3 - As inscrições estarão abertas do dia 2 de janeiro de 2008 até o dia 29 de fevereiro de 2008 - às 19:00 horas, quando serão impreterivelmente encerradas, e deverão ser feitas junto à Secretaria Municipal de Educação, situada no Centro de Cultura Basílio Conceição, na Rua Dr. Monteiro, n° 951, Arroio Grande, RS, Brasil, CEP 96.330.000, mediante envio dos trabalhos;
3.1 - Para as inscrições feitas pelo correio, terá validade a data de expedição, comprovada através de carimbo postal.
3.2 - Os trabalhos poderão ser inscritos por meio digital, datilográfico ou manual, desde que de forma legível, e deverão ser enviados por meio de CD, disquete (1,44 MB) ou escritos em papel ofício para a Secretaria de Educação do Município de Arroio Grande, em envelope lacrado, durante o período de vigência das inscrições, devendo conter entre 2.000 e 5.000 caracteres (sem espaços) ou de uma (01) a três (03) laudas de ofício A4, podendo ser aproveitados outros trabalhos de tamanho maior ou menor, a critério da Comissão Julgadora.
3.3 - O envelope contendo o trabalho inscrito deverá manifestar, externamente, apenas o pseudônimo do autor, e, internamente, deverá conter um envelope menor com os seguintes dados: Nome completo, Número da Identidade ou CPF, endereço, telefone do autor e e-mail, se tiver.
3.4 - O trabalho, qualquer que seja a forma como for enviado – CD, disquete, manual, etc – deverá ser acompanhado por três (03) vias do texto, impressas em papel A4, digitadas no programa Word, em corpo 14, na fonte Times New Roman, espaço simples, contendo entre 2.000 e 5.000 caracteres, se utilizada a via digital, ou com a extensão entre uma (01) e três (03) laudas, se datilografados ou escritos manualmente.
3.5 - Ao efetivar a inscrição, o autor assume a autoria e a originalidade dos trabalhos inscritos, podendo responder, em caso contrário, por plágio, cópia indevida e demais crimes previstos na Lei de Direitos Autorais, bem como ter a sua exclusão deste concurso.
DA COMISSÃO JULGADORA:
4 - A seleção dos trabalhos e premiação das três (03) crônicas classificadas será decidida por uma Comissão Julgadora composta de três (03) membros – escritores com destacada atuação no Município e participantes, como convidados, do projeto 13/5 Lugares..., escolhidos pela coordenação do evento.
4.1 - A identificação dos concorrentes será feita após a decisão da Comissão Julgadora, quando os envelopes fechados que acompanham os trabalhos serão abertos.
DA PREMIAÇÃO E PUBLICAÇÃO:
5 - Os três (03) primeiros colocados terão os seus trabalhos publicados, juntamente com dez (10) ou mais participantes previamente escolhidos, no Livro 13/5 lugares de Arroio Grande e outras referências, a ser editado pelas Secretarias de Educação e Turismo/Prefeitura Municipal, por ocasião das comemorações dos 135 anos do Município de Arroio Grande, RS, em 24 de março de 2008;
5.1 Receberão, ainda, os três (03) primeiros colocados, premiação em dinheiro de R$ 500,00 (quinhentos reais) cada, como incentivo à participação em realizações do gênero.
5.2 - A critério da Comissão Julgadora poderão ser atribuídas ainda menções honrosas, sem garantia, todavia, de participação na publicação da obra.
DISPOSIÇÕES GERAIS:
6 - No ato da inscrição o participante declara, implicitamente, a aceitação de todas as normas deste regulamento.
6.1 - As decisões de premiação e publicação da Comissão Julgadora terão caráter irrecorrível.
6.2 - Os concorrentes ao Prêmio Literário 13/5 lugares do Arroio Grande e outras referências, declaram, com a inscrição, a cedência das obras inscritas e seus respectivos direitos autorais, para utilização pelos promotores do evento, de forma totalmente gratuita, com exceção da premiação prevista neste regulamento aos três (03) primeiros classificados.
6.3 - Os originais não aproveitados pelos realizadores do evento não serão devolvidos em qualquer hipótese
6.4 - Os casos omissos serão decididos de forma soberana pela Comissão Organizadora do Prêmio Literário 13/5 lugares do Arroio Grande e outras referências.
DISPOSIÇÃO ESPECIAL
7. – Como os trabalhos premiados serão publicados em Livro escrito em conjunto com mais doze (12) autores previamente escolhidos entre cronistas vinculados à cidade de Arroio Grande, sugere-se aos participantes do concurso que acompanhem a escolha dos temas (lugares) pelos convidados, através do blog http://premioliterarioag.blogspot.com/, a fim de evitar coincidência de escolha, embora tal colisão não traduza, obrigatoriamente, qualquer impedimento à participação na obra coletiva.
CRONOGRAMA:
Inscrições: de 2° de janeiro de 2008 a 29 de fevereiro de 2008;
Seleção dos Trabalhos: de 04 a 06 de março de 2008;
Divulgação do Resultado: 07 de março de 2008
Entrega de Premiação: 24 de março de 2008
REGULAMENTO À DISPOSIÇÃO:
sites:
http://www.arroiogrande.rs.gov.br/
http://www.arroiogrande.com/
blog:
http://premioliterarioag.blogspot.com/
Impressos:
Na Secretaria Municipal de Educação – Centro de Cultura Basílio Conceição - Rua Dr. Monteiro, n° 951 – Fone (053) 3262-3148
Na Prefeitura Municipal – Rua Dr. Monteiro 199.
Arroio Grande, RS.
CEP 96330-000
Contatos Coordenação do Evento:
Pedro Jaime Bittencourt Junior
e-mail: pedrobittencourtjr@terra.com.br
Telefone: (053) 99759709
1° - Fica instituído o Prêmio Literário 13/5 lugares (Treze lugares e meio) do Arroio Grande e outras referências, concurso de crônicas a ser realizado na cidade de Arroio Grande, RS, numa promoção conjunta das Secretarias de Educação e de Turismo/Prefeitura Municipal e Coordenação do Evento, alusiva às comemorações dos 135 anos de emancipação política do Município.
DA PARTICIPAÇÃO:
2 - O Prêmio Literário tem por objetivo a escolha de três (03) trabalhos - do gênero “Crônica” - de três (03) participantes diferentes, para fazer parte integrante do Projeto 13/5 lugares de Arroio Grande e outras referências, juntamente com mais doze (12) autores/convidados, previamente escolhidos entre cronistas vinculados à cidade, para reunião em Livro coletivo a ser publicado por ocasião das comemorações dos 135 anos do Município de Arroio Grande, RS, em 24 de março de 2008;
2.1 - Os trabalhos poderão ser inscritos por qualquer cidadão, em qualquer número, e deverão fazer referência obrigatória a “Um lugar da cidade de Arroio Grande, RS”, do passado ou do presente, ou ainda da imaginação do seu criador, respeitadas as peculiaridades do Município.
DAS INSCRIÇÕES:
3 - As inscrições estarão abertas do dia 2 de janeiro de 2008 até o dia 29 de fevereiro de 2008 - às 19:00 horas, quando serão impreterivelmente encerradas, e deverão ser feitas junto à Secretaria Municipal de Educação, situada no Centro de Cultura Basílio Conceição, na Rua Dr. Monteiro, n° 951, Arroio Grande, RS, Brasil, CEP 96.330.000, mediante envio dos trabalhos;
3.1 - Para as inscrições feitas pelo correio, terá validade a data de expedição, comprovada através de carimbo postal.
3.2 - Os trabalhos poderão ser inscritos por meio digital, datilográfico ou manual, desde que de forma legível, e deverão ser enviados por meio de CD, disquete (1,44 MB) ou escritos em papel ofício para a Secretaria de Educação do Município de Arroio Grande, em envelope lacrado, durante o período de vigência das inscrições, devendo conter entre 2.000 e 5.000 caracteres (sem espaços) ou de uma (01) a três (03) laudas de ofício A4, podendo ser aproveitados outros trabalhos de tamanho maior ou menor, a critério da Comissão Julgadora.
3.3 - O envelope contendo o trabalho inscrito deverá manifestar, externamente, apenas o pseudônimo do autor, e, internamente, deverá conter um envelope menor com os seguintes dados: Nome completo, Número da Identidade ou CPF, endereço, telefone do autor e e-mail, se tiver.
3.4 - O trabalho, qualquer que seja a forma como for enviado – CD, disquete, manual, etc – deverá ser acompanhado por três (03) vias do texto, impressas em papel A4, digitadas no programa Word, em corpo 14, na fonte Times New Roman, espaço simples, contendo entre 2.000 e 5.000 caracteres, se utilizada a via digital, ou com a extensão entre uma (01) e três (03) laudas, se datilografados ou escritos manualmente.
3.5 - Ao efetivar a inscrição, o autor assume a autoria e a originalidade dos trabalhos inscritos, podendo responder, em caso contrário, por plágio, cópia indevida e demais crimes previstos na Lei de Direitos Autorais, bem como ter a sua exclusão deste concurso.
DA COMISSÃO JULGADORA:
4 - A seleção dos trabalhos e premiação das três (03) crônicas classificadas será decidida por uma Comissão Julgadora composta de três (03) membros – escritores com destacada atuação no Município e participantes, como convidados, do projeto 13/5 Lugares..., escolhidos pela coordenação do evento.
4.1 - A identificação dos concorrentes será feita após a decisão da Comissão Julgadora, quando os envelopes fechados que acompanham os trabalhos serão abertos.
DA PREMIAÇÃO E PUBLICAÇÃO:
5 - Os três (03) primeiros colocados terão os seus trabalhos publicados, juntamente com dez (10) ou mais participantes previamente escolhidos, no Livro 13/5 lugares de Arroio Grande e outras referências, a ser editado pelas Secretarias de Educação e Turismo/Prefeitura Municipal, por ocasião das comemorações dos 135 anos do Município de Arroio Grande, RS, em 24 de março de 2008;
5.1 Receberão, ainda, os três (03) primeiros colocados, premiação em dinheiro de R$ 500,00 (quinhentos reais) cada, como incentivo à participação em realizações do gênero.
5.2 - A critério da Comissão Julgadora poderão ser atribuídas ainda menções honrosas, sem garantia, todavia, de participação na publicação da obra.
DISPOSIÇÕES GERAIS:
6 - No ato da inscrição o participante declara, implicitamente, a aceitação de todas as normas deste regulamento.
6.1 - As decisões de premiação e publicação da Comissão Julgadora terão caráter irrecorrível.
6.2 - Os concorrentes ao Prêmio Literário 13/5 lugares do Arroio Grande e outras referências, declaram, com a inscrição, a cedência das obras inscritas e seus respectivos direitos autorais, para utilização pelos promotores do evento, de forma totalmente gratuita, com exceção da premiação prevista neste regulamento aos três (03) primeiros classificados.
6.3 - Os originais não aproveitados pelos realizadores do evento não serão devolvidos em qualquer hipótese
6.4 - Os casos omissos serão decididos de forma soberana pela Comissão Organizadora do Prêmio Literário 13/5 lugares do Arroio Grande e outras referências.
DISPOSIÇÃO ESPECIAL
7. – Como os trabalhos premiados serão publicados em Livro escrito em conjunto com mais doze (12) autores previamente escolhidos entre cronistas vinculados à cidade de Arroio Grande, sugere-se aos participantes do concurso que acompanhem a escolha dos temas (lugares) pelos convidados, através do blog http://premioliterarioag.blogspot.com/, a fim de evitar coincidência de escolha, embora tal colisão não traduza, obrigatoriamente, qualquer impedimento à participação na obra coletiva.
CRONOGRAMA:
Inscrições: de 2° de janeiro de 2008 a 29 de fevereiro de 2008;
Seleção dos Trabalhos: de 04 a 06 de março de 2008;
Divulgação do Resultado: 07 de março de 2008
Entrega de Premiação: 24 de março de 2008
REGULAMENTO À DISPOSIÇÃO:
sites:
http://www.arroiogrande.rs.gov.br/
http://www.arroiogrande.com/
blog:
http://premioliterarioag.blogspot.com/
Impressos:
Na Secretaria Municipal de Educação – Centro de Cultura Basílio Conceição - Rua Dr. Monteiro, n° 951 – Fone (053) 3262-3148
Na Prefeitura Municipal – Rua Dr. Monteiro 199.
Arroio Grande, RS.
CEP 96330-000
Contatos Coordenação do Evento:
Pedro Jaime Bittencourt Junior
e-mail: pedrobittencourtjr@terra.com.br
Telefone: (053) 99759709
quinta-feira, 27 de dezembro de 2007
Entrevista do Coordenador do Projeto "13/5 " Concedida ao Jornal "A Evolução"
Como surgiu a idéia do Livro?
É uma idéia antiga, de reunir os amigos e escritores que vem dando a sua contribuição à cultura da cidade. Daí veio a intenção de juntar principalmente os colaboradores dos jornais locais para escrever sobre alguma coisa do Arroio Grande. Então eu procurei o Poder Público Municipal que resolveu apoiar a idéia e nos deu – a mim e ao Donga, parceiro de coordenação - liberdade pra desenvolver o projeto.
Como esse projeto vai funcionar?
O Projeto se chama “13/5 Lugares do Arroio Grande e outras referências”. A idéia dos Treze lugares e meio... é pra “fechar” com os 135 anos do Município, que serão comemorados em 24 de março de 2008. Serão no mínimo quatorze textos. Cerca de dez convidados – entre eles o Arnóbio, o Anarolino, o Julinho Salaberry, o Caboclo Damatta, o João Garcia, eu e outros – vão escrever sobre algum lugar do Arroio Grande e o trabalho será publicado num livro...
Vai haver uma escolha por concurso, também?
Exato. Além desses convidados, três outras crônicas serão escolhidas através de um concurso, aberto a quem quiser concorrer, que vai premiar outros autores. A única exigência é que se fale sobre um lugar do Arroio Grande. Não precisa ser um lugar “histórico” desde que faça parte da história da cidade. Exemplos: O Farol da Ponta Alegre, O Café Central, O Cine Marabá, O 20 de Setembro, etc... O regulamento do concurso “Treze lugares e meio de Arroio Grande e outras referências” vai estar a disposição nos sites da Prefeitura, no Portal Mauá, nas Secretarias de Educação e Turismo e até num blog - http://premioliterarioag.blogspot.com/ - criado especialmente para divulgar o concurso. A gente quer contar também com a participação e o apoio da mídia local, jornais, rádios, etc...
Qual o cronograma do projeto?
O projeto foi lançado agora, na Feira do Livro. Os participantes fixos estão sendo convidados diretamente por mim. O regulamento do concurso que vai escolher outros nomes deverá ser divulgado até o final do ano e o período de inscrição para os concorrentes será de 1° de janeiro de 2008 até 29 de fevereiro de 2009. Depois, em três dias os vencedores serão escolhidos e terão os seus nomes divulgados. Então o livro irá para a impressão e deverá ser lançado com todos os participantes reunidos na festa de aniversário dos 135 anos de Arroio Grande, em 24/março/2008.
Qual a participação da Prefeitura no projeto?
O projeto será totalmente coordenado por mim, na parte literária, e pelo Donga, na elaboração da arte. Haverá uma comissão julgadora, retirada dos escritores da cidade – Arnóbio, etc... – para escolher os premiados no concurso. É um projeto dos escritores, que vão ceder os seus trabalhos para a comunidade. A Prefeitura se envolve apenas com a divulgação, publicação e lançamento do livro. Em contrapartida, a obra, depois de impressa, deverá ser destinada ao conjunto da população. Será um pouco do resgate da história da cidade, com a participação da todos nós. É o projeto mais democrático e plural possível, tomara que tenha um resultado final que também agrade a todos.
É uma idéia antiga, de reunir os amigos e escritores que vem dando a sua contribuição à cultura da cidade. Daí veio a intenção de juntar principalmente os colaboradores dos jornais locais para escrever sobre alguma coisa do Arroio Grande. Então eu procurei o Poder Público Municipal que resolveu apoiar a idéia e nos deu – a mim e ao Donga, parceiro de coordenação - liberdade pra desenvolver o projeto.
Como esse projeto vai funcionar?
O Projeto se chama “13/5 Lugares do Arroio Grande e outras referências”. A idéia dos Treze lugares e meio... é pra “fechar” com os 135 anos do Município, que serão comemorados em 24 de março de 2008. Serão no mínimo quatorze textos. Cerca de dez convidados – entre eles o Arnóbio, o Anarolino, o Julinho Salaberry, o Caboclo Damatta, o João Garcia, eu e outros – vão escrever sobre algum lugar do Arroio Grande e o trabalho será publicado num livro...
Vai haver uma escolha por concurso, também?
Exato. Além desses convidados, três outras crônicas serão escolhidas através de um concurso, aberto a quem quiser concorrer, que vai premiar outros autores. A única exigência é que se fale sobre um lugar do Arroio Grande. Não precisa ser um lugar “histórico” desde que faça parte da história da cidade. Exemplos: O Farol da Ponta Alegre, O Café Central, O Cine Marabá, O 20 de Setembro, etc... O regulamento do concurso “Treze lugares e meio de Arroio Grande e outras referências” vai estar a disposição nos sites da Prefeitura, no Portal Mauá, nas Secretarias de Educação e Turismo e até num blog - http://premioliterarioag.blogspot.com/ - criado especialmente para divulgar o concurso. A gente quer contar também com a participação e o apoio da mídia local, jornais, rádios, etc...
Qual o cronograma do projeto?
O projeto foi lançado agora, na Feira do Livro. Os participantes fixos estão sendo convidados diretamente por mim. O regulamento do concurso que vai escolher outros nomes deverá ser divulgado até o final do ano e o período de inscrição para os concorrentes será de 1° de janeiro de 2008 até 29 de fevereiro de 2009. Depois, em três dias os vencedores serão escolhidos e terão os seus nomes divulgados. Então o livro irá para a impressão e deverá ser lançado com todos os participantes reunidos na festa de aniversário dos 135 anos de Arroio Grande, em 24/março/2008.
Qual a participação da Prefeitura no projeto?
O projeto será totalmente coordenado por mim, na parte literária, e pelo Donga, na elaboração da arte. Haverá uma comissão julgadora, retirada dos escritores da cidade – Arnóbio, etc... – para escolher os premiados no concurso. É um projeto dos escritores, que vão ceder os seus trabalhos para a comunidade. A Prefeitura se envolve apenas com a divulgação, publicação e lançamento do livro. Em contrapartida, a obra, depois de impressa, deverá ser destinada ao conjunto da população. Será um pouco do resgate da história da cidade, com a participação da todos nós. É o projeto mais democrático e plural possível, tomara que tenha um resultado final que também agrade a todos.
segunda-feira, 17 de dezembro de 2007
Primeiros nomes confirmados...
O Projeto "Treze Lugares e meio de Arroio Grande e outras referências" prevê - além do Prêmio Literário que vai escolher 3 textos por meio de concurso - a divulgação do trabalho de cronistas convidados pela coordenação do evento, escritores reconhecidos por sua atuação nos meios de imprensa e literários da região.
Primeiros nomes que confirmaram a sua participação no projeto:
Amália Pereira (Jornal "Correio do Sul");
Anarolino Silveira Neto (Jornal "Correio do Sul");
André Petry (Revista "Veja")
Arnóbio Zanottas Pereira (Jornal "Meridional");
Caboclo da Matta (Jornal "Meridional");
João Félix Soares Neto (Escritor - autor de "O Cigarro ensanguentado e outros contos");
João Garcia (Jornais "Correio do Sul" - AG - "Correio do Povo" e "Rádio Guaíba" - POA)
Julinho Salaberry (Jornal "O Meridional");
Paulo Carriconde (Jurista e Personalidade Cultural)
Paulo Squeff Conceição (Escritor - autor de "Golf Club e a Bíblia Ornamental");
Pedro Jaime Bittencourt Junior (Jornal "A Evolução");
Sérgio Antônio Silveira Canhada (Intelectual e historiador)
Aguardamos a confirmação de outros nomes para posterior divulgação.
Primeiros nomes que confirmaram a sua participação no projeto:
Amália Pereira (Jornal "Correio do Sul");
Anarolino Silveira Neto (Jornal "Correio do Sul");
André Petry (Revista "Veja")
Arnóbio Zanottas Pereira (Jornal "Meridional");
Caboclo da Matta (Jornal "Meridional");
João Félix Soares Neto (Escritor - autor de "O Cigarro ensanguentado e outros contos");
João Garcia (Jornais "Correio do Sul" - AG - "Correio do Povo" e "Rádio Guaíba" - POA)
Julinho Salaberry (Jornal "O Meridional");
Paulo Carriconde (Jurista e Personalidade Cultural)
Paulo Squeff Conceição (Escritor - autor de "Golf Club e a Bíblia Ornamental");
Pedro Jaime Bittencourt Junior (Jornal "A Evolução");
Sérgio Antônio Silveira Canhada (Intelectual e historiador)
Aguardamos a confirmação de outros nomes para posterior divulgação.
PRIMEIRAS ESCOLHAS DE LUGARES...
Os convidados que já confirmaram presença no Projeto 13/5 Lugares... começam a definir os locais onde deverão situar as suas crônicas, podendo, todavia, alterar tal idéia a qualquer momento.
A publicação, neste blog, da intenção de texto dos autores convidados, destina-se a manifestar tal possibilidade aos concorrentes do prêmio literário, para evitar coincidência de "lugares", embora - como deverá constar expressamente no Regulamento do Concurso - tal colisão não venha a implicar, necessariamente, em exclusão da obra coletiva.
Amália Pereira - "A Rua da Bahia";
Anarolino Silveira Neto - A Rua Souza Gusmão
André Petry- A Rua Severo Feijó
Arnóbio Pereira - A Coxilha do Fogo
Caboclo da Matta - "O Redondo da Praça" ou a Ponte Carlos Barbosa
João Félix - A Vila Matarazzo
João Garcia - A Usina Elétrica
Júlio Salaberry - A Airosa Galvão
Paleca Conceição - O arroio Grande
Paulo Carriconde - A Praça Central
Pedro Bittencourt Jr - A Top Set
Sérgio Antônio Canhada - A venda do Hermógenes ou O "Acapulco"
A publicação, neste blog, da intenção de texto dos autores convidados, destina-se a manifestar tal possibilidade aos concorrentes do prêmio literário, para evitar coincidência de "lugares", embora - como deverá constar expressamente no Regulamento do Concurso - tal colisão não venha a implicar, necessariamente, em exclusão da obra coletiva.
Amália Pereira - "A Rua da Bahia";
Anarolino Silveira Neto - A Rua Souza Gusmão
André Petry- A Rua Severo Feijó
Arnóbio Pereira - A Coxilha do Fogo
Caboclo da Matta - "O Redondo da Praça" ou a Ponte Carlos Barbosa
João Félix - A Vila Matarazzo
João Garcia - A Usina Elétrica
Júlio Salaberry - A Airosa Galvão
Paleca Conceição - O arroio Grande
Paulo Carriconde - A Praça Central
Pedro Bittencourt Jr - A Top Set
Sérgio Antônio Canhada - A venda do Hermógenes ou O "Acapulco"
Pedro Bittencourt Jr - Coordenador do Projeto 13/5 Lugares de Arroio Grande...
Pedro Jaime Bittencourt Junior é colaborador do Jornal "A Evolução", de Arroio Grande e da Revista Genteboa, de Pelotas, onde atua junto com o chargista Donga e o compositor Edu Damatta, ambos parceiros no projeto 13/5 lugares do Arroio Grande e outras referências.
Idealizador da obra coletiva que deverá reunir os principais escritores dos jornais de Arroio Grande - Arnóbio Pereira, Anarolino Neto, Caboclo Damatta, Júlio Salaberry, entre outros - junto com "arroiograndenses" que vivem em outras cidades - João Garcia, João Félix Neto, Paleca Conceição e outros - num livro de crônicas, Pedro Bittencourt é Jr, que é advogado, foi também o criador e apresentador do Programa "Personagem Principal" da Rádio Difusora local, e colaborador dos jornais A Folha, de Jaguarão e o Herval, possuindo intensa relação com os movimentos culturais da Região Sul.
DONGA-COORDENADOR DE ARTE DO 13/5
O chargista publica seus trabalhos no jornal Meridional e no Portal Terra de Mauá. Teve seus trabalhos expostos em vários salões de humor do país, como: Salão Internacional de Desenho para Imprensa, Salão Carioca de Humor; Salão de Humor do Mercosul, e mais recentemente lançou o livro Edição de Risco, em uma parceria com outros chargistas. Está participando do projeto do livro Sem Trégua, o segundo livro cooperativado da GRAFAR, tendo como tema a guerra. Recebeu premiações no Salão de Humor de Volta Redonda e também por várias vezes foi agraciado com o troféu Destaque em Artes conferido pelo Clube do Comércio de Arroio Grande. Seus últimos trabalhos, fizeram parte da exposição Copa do Mundo (promovida pela Infraero) e Taim... graçado
O ENTERRO DO DIABO - LEMBRANÇAS
O Basílio que eu conheci, no início dos anos setenta lá em Arroio Grande, era ainda funcionário do Banco do Estado até o dia em que deixou um bilhete em cima da mesa do gerente. - “O pássaro voou”, leram os colegas, e ficaram contando dinheiro enquanto ele saía pra contar estrelas.
Uma década depois, no apartamento da Cohabpel, atendo o telefone e a voz no outro lado irrompe em plena meia-noite: “Diabo, me classifiquei, vem pra cá, vamú cume elas tudo, é bucha! diz o “loco”, lá de Santa Rosa, do primeiro Musicanto, onde a poética de “Uma canção pra minha prenda” marcaria a sua arrancada numa trajetória que se tornaria referência em toda a Zona Sul.
Realmente, os “versos tortos” feitos pra lembrar, e que ele esqueceria na hora da gravação, pra desespero do produtor do disco lá no festival, seriam uma mudança na vida do “Diabo”, que era como nós nos chamávamos enquanto ouvíamos antigas composições – Groenlândia, América, Delírio... – arriscando novas parcerias – Mulheres de Argentina, Lacaio... – na época em que ficamos até três dias sem dormir compondo em grupo a desconhecida Vagavida (quando eu me indago/que coisas que eu trago/pra o mundo/ninguém me responde/o quanto se esconde/num vagabundo) para, depois, no meio da apresentação o Basílio interromper a canção e gritar: - “Não tem recurso!”, parando a música, parando a mostra, num ataque frontal ao convencionalismo do público.
O Basílio que eu conheci era um gênio louco, rejeitado na terra natal que hoje o reverencia, dando o seu nome ao Centro de Cultura local. Era um Diabo que infernizava a cidade (“ainda prefiro a flor do campo e esta negra solidão”) na inquietude de um tempo que haveríamos de modificar sem, entretanto, nem saber pra onde...
O Diabo que eu conheci teve um dia que partir, e ficou em silêncio na hora da reza dos hipócritas, frente a canalha que compareceu ao seu enterro, pra explodir numa sonora gargalhada quando uma troupe de borrachos voltou de madrugada lhe oferecendo em serenata uma última cerveja e as definitivas carteiras de Marlboro.
Ali sim estavam os verdadeiros amigos, os insanos, os dementes, que serviam de respiração ao artista maldito.
Ali também eu tive a certeza de que alguma coisa terminava pra dar início a algo completamente novo.
Porque ali, no enterro do Diabo, morria o homem pra nascer o mito, esse Basílio de que a gente hoje ouve falar mas ainda vai ter que aprender a conhecer...
Pedro Bittencourt Jr.
Uma década depois, no apartamento da Cohabpel, atendo o telefone e a voz no outro lado irrompe em plena meia-noite: “Diabo, me classifiquei, vem pra cá, vamú cume elas tudo, é bucha! diz o “loco”, lá de Santa Rosa, do primeiro Musicanto, onde a poética de “Uma canção pra minha prenda” marcaria a sua arrancada numa trajetória que se tornaria referência em toda a Zona Sul.
Realmente, os “versos tortos” feitos pra lembrar, e que ele esqueceria na hora da gravação, pra desespero do produtor do disco lá no festival, seriam uma mudança na vida do “Diabo”, que era como nós nos chamávamos enquanto ouvíamos antigas composições – Groenlândia, América, Delírio... – arriscando novas parcerias – Mulheres de Argentina, Lacaio... – na época em que ficamos até três dias sem dormir compondo em grupo a desconhecida Vagavida (quando eu me indago/que coisas que eu trago/pra o mundo/ninguém me responde/o quanto se esconde/num vagabundo) para, depois, no meio da apresentação o Basílio interromper a canção e gritar: - “Não tem recurso!”, parando a música, parando a mostra, num ataque frontal ao convencionalismo do público.
O Basílio que eu conheci era um gênio louco, rejeitado na terra natal que hoje o reverencia, dando o seu nome ao Centro de Cultura local. Era um Diabo que infernizava a cidade (“ainda prefiro a flor do campo e esta negra solidão”) na inquietude de um tempo que haveríamos de modificar sem, entretanto, nem saber pra onde...
O Diabo que eu conheci teve um dia que partir, e ficou em silêncio na hora da reza dos hipócritas, frente a canalha que compareceu ao seu enterro, pra explodir numa sonora gargalhada quando uma troupe de borrachos voltou de madrugada lhe oferecendo em serenata uma última cerveja e as definitivas carteiras de Marlboro.
Ali sim estavam os verdadeiros amigos, os insanos, os dementes, que serviam de respiração ao artista maldito.
Ali também eu tive a certeza de que alguma coisa terminava pra dar início a algo completamente novo.
Porque ali, no enterro do Diabo, morria o homem pra nascer o mito, esse Basílio de que a gente hoje ouve falar mas ainda vai ter que aprender a conhecer...
Pedro Bittencourt Jr.
O ITALIANO - CRÔNICA
Figura das mais queridas entre a minha turma, amigo íntimo do meu pai e conhecido até das novas gerações, caminhando todas as noites do Atlântida da Marilin até o fim da Avenida, sempre ao lado do Nico do Edmundo e acompanhado do seu indefectível rádio preto, o Jacques Chiacchio nos deixou muito cedo, há exatos dois anos.
Conhecido por seus hábitos estranhos, entre eles o de chamar cada amigo de “idiota”, o Jacques abandonou o Banco do Brasil lá pelo final dos anos 70, vendeu um campito que havia herdado, e, antes de completar 40 anos, se mandou pra Praia do Hermenegildo onde viveu por duas décadas, colecionando histórias e aumentando o seu conjunto de esquisitices.
Em vinte anos de praia, o italiano, com a pele de uma brancura que parecia talco, jamais pegou sol e entrou três vezes no mar, uma deles de sapatos; criou pingüim no inverno e um cachorro (cujo apelido era inútil) no verão, “colocou” um bar que não chegou a inaugurar, plantou tomates e pimentões que nunca comercializou e colecionou uma garagem inteira de sobras do oceano, que também não serviram pra nada.
Nunca chegou a concretizar o sonho de encontrar algum pedaço de armamento utilizado na chamada Guerra das Malvinas (arquipélago argentino tomado pelos ingleses no Atlântico, em 1982) e que pudesse ter sido trazido pelas correntes do vento sul até o Hermenegildo, o que todos diziam ser improvável, mas que ele garantia não só ser possível como certo, afinal: - “vocês não entendem nada de corrente marítima, idiotas!”
Pra compensar, lá no isolamento do ponto mais meridional do país, bebeu tudo o que podia, especialmente nos primeiros anos da sua chegada ao Hermena, ocasião em que ligou para um depósito de bebidas em Santa Vitória do Palmar e encomendou: “traz um caminhão de cerveja e não precisa contar as caixas, eu sei quantas são”, garantiu.
Mas o Jacques não era só folclore. Inteligente, possuía imensa bagagem cultural, pelos hábitos de leitura que cultivara desde muito cedo. O italiano era um teórico da vida e discussão garantida nas madrugadas.
Das suas diversas histórias, uma das mais comentadas é a da festa do Grêmio campeão brasileiro de 1981, quando ocorreu uma das maiores “carreatas” da historia do Arroio Grande, sendo que o protagonista foi muito mais o Lisca, primo do Jacques, do que o próprio italiano, como eu pude testemunhar.
Tremenda comemoração, carro pra tudo quanto é lado no Centro da cidade, nós na Variant azul do Jacques e, na esquina da Loja do Cláudio Silva, o Lisca inventa de soltar um foguete. Cigarro no estopim e... bum!!! O maior estouro dentro do carro, nos tapando na fumaça e deixando todo mundo tonto, sem enxergar nada. O Jacques se vira pra o Capitão e reclama, aos berros: - “Idiiiiiiiiiiiiota, com os vidros fechados, não!!!”. Ao que o Lisca, embora magoado porque o amigo lhe chamou a atenção, rebate serenamente: - “Oh, italiano, assim não dá, tás mui casmurro, uma festita maravilhosa e tu vais te preocupar com um detalhezito destes?!!”.
Pedro Bittencourt Jr.
Conhecido por seus hábitos estranhos, entre eles o de chamar cada amigo de “idiota”, o Jacques abandonou o Banco do Brasil lá pelo final dos anos 70, vendeu um campito que havia herdado, e, antes de completar 40 anos, se mandou pra Praia do Hermenegildo onde viveu por duas décadas, colecionando histórias e aumentando o seu conjunto de esquisitices.
Em vinte anos de praia, o italiano, com a pele de uma brancura que parecia talco, jamais pegou sol e entrou três vezes no mar, uma deles de sapatos; criou pingüim no inverno e um cachorro (cujo apelido era inútil) no verão, “colocou” um bar que não chegou a inaugurar, plantou tomates e pimentões que nunca comercializou e colecionou uma garagem inteira de sobras do oceano, que também não serviram pra nada.
Nunca chegou a concretizar o sonho de encontrar algum pedaço de armamento utilizado na chamada Guerra das Malvinas (arquipélago argentino tomado pelos ingleses no Atlântico, em 1982) e que pudesse ter sido trazido pelas correntes do vento sul até o Hermenegildo, o que todos diziam ser improvável, mas que ele garantia não só ser possível como certo, afinal: - “vocês não entendem nada de corrente marítima, idiotas!”
Pra compensar, lá no isolamento do ponto mais meridional do país, bebeu tudo o que podia, especialmente nos primeiros anos da sua chegada ao Hermena, ocasião em que ligou para um depósito de bebidas em Santa Vitória do Palmar e encomendou: “traz um caminhão de cerveja e não precisa contar as caixas, eu sei quantas são”, garantiu.
Mas o Jacques não era só folclore. Inteligente, possuía imensa bagagem cultural, pelos hábitos de leitura que cultivara desde muito cedo. O italiano era um teórico da vida e discussão garantida nas madrugadas.
Das suas diversas histórias, uma das mais comentadas é a da festa do Grêmio campeão brasileiro de 1981, quando ocorreu uma das maiores “carreatas” da historia do Arroio Grande, sendo que o protagonista foi muito mais o Lisca, primo do Jacques, do que o próprio italiano, como eu pude testemunhar.
Tremenda comemoração, carro pra tudo quanto é lado no Centro da cidade, nós na Variant azul do Jacques e, na esquina da Loja do Cláudio Silva, o Lisca inventa de soltar um foguete. Cigarro no estopim e... bum!!! O maior estouro dentro do carro, nos tapando na fumaça e deixando todo mundo tonto, sem enxergar nada. O Jacques se vira pra o Capitão e reclama, aos berros: - “Idiiiiiiiiiiiiota, com os vidros fechados, não!!!”. Ao que o Lisca, embora magoado porque o amigo lhe chamou a atenção, rebate serenamente: - “Oh, italiano, assim não dá, tás mui casmurro, uma festita maravilhosa e tu vais te preocupar com um detalhezito destes?!!”.
Pedro Bittencourt Jr.
TIMAÇO - CRÔNICA
(Para o Seu Romero)
Moacir Prestes; Garibaldi, Nenê Balhego, Adílson Feijó e Edy do Solano; Seu Walter, Jaime Freitas e Luiz Carlos Hernandez; Fernando Magro, Jacques e Prego. De treinador, Jesus Falcão, o “Ganso”, da Voz dos Pampas. Mesmo sem ter jogado junto, esse time marcou época em Arroio Grande. Praticantes do esporte mais popular das pequenas cidades, a concentração para o aperitivo fez deles verdadeiros craques e contribuiu para que deixassem muitas histórias. Time de respeito mesmo, timaço.
O Seu Walter seria, logicamente, o capitão. Educado, tranqüilo, mas também enérgico quando necessário, impunha disciplina. Coisa que o Pedro Bittencourt não tinha, por isso era naturalmente reserva, embora jogasse demais. Mas não tinha modos e nunca foi de respeitar regra nenhuma, era realmente um indisciplinado. Por isso levava sonoras “putiadas” do Edy do Solano, de longe o mais encrenqueiro da turma, que vivia se auto-expulsando, desfalcando a equipe. Como o Jacques, que desapareceu por anos e anos, pra participar de outras disputas, noutras praias... Tudo sob os protestos do Garibaldi que queria o grupo todo sempre reunido, um conciliador. O Moacir Prestes nem via direito as partidas, preocupado que estava sempre com a sua grande paixão, o trabalhismo, diferentemente do Fernando Magro que achava a política um assunto meio “sem fundamento”, que mais afastava do que aproximava qualquer grupo. Aplaudidíssimo. Pelo Jaime, que tinha a cumplicidade do Nenê Balhego pra falar do bandoneon, sendo às vezes interrompido pelo Luiz Carlos, ansioso por relembrar certos “causos” ocorridos nas antigas excursões do Arroio Grande. Já o arroz e o gado mais entravam em pauta quando apareciam o Seu Marquinhos ou o Maximiano Muñoz, espécies de “cartolas” do time, junto com o “Velho” Setembro. É que naquela equipe eles só tinham lugar na Diretoria, já que podiam até entender de jogo, mas não conseguiam acompanhar o ritmo do time do copo. Para alguns ali, só mesmo torcendo. Se bem que houve uma época em que o Castelhano Deniz e o Pedro Paulo andaram batendo um bolão, pra ciúmes do Adílson que queria ser sempre o destaque do time. Praticamente imbatível. Como o Prego, sempre na área, mas às vezes ameaçando se retirar de campo e criando pânico na turma. Brincadeira, era mesmo o mais moleque da equipe e jogava seguro, devagar e sempre. Um cracaço.
Criaturas maravilhosas, com destaque nas atividades que abraçaram, e se aqui são lembrados pelo saudável hábito do bar ou da boêmia é por que foi assim que muitos os conheceram - do Formigueiro aos Del Quinto, do Élvio Brasil ao Eraldo - em alguma época de um tempo bom do Arroio Grande.
Hoje eles permanecem na memória de todos, pelo que construíram e pelos exemplos que deixaram, pelas saudades dos amigos e pelo que representaram no saudável jogo da vida que só eles sabiam jogar. Time de respeito mesmo, um timaço!
Pedro Bittencourt Jr
UMA HISTÓRIA DE FUTEBOL - CRÔNICA
Santa Vitória do Palmar, década de 70. O Arroio Grande foi jogar contra o Brasil local e o Osca, que se tornaria o maior goleiro da história do futebol amador do Estado, chega à cidade sem condições de jogo. O seu reserva imediato, acreditem ou não, era o folclórico Papaquinho, apesar do seu pouco mais de metro e meio de altura. Desespero, insegurança, mas não houve jeito e o Papaco acabou mesmo tendo que ir pro jogo.
Começa a partida e o Brasil - dos terríveis irmãos Cláudio e Sérgio, dois Alemães que tinham uma patada nos pés – ataca o tempo todo. A bola não para de rondar a área do Saci e o Papaco reza pra que nenhum chute acerte o seu gol.
Jogo vai, jogo vem, e o Juiz acaba marcando um pênalti pro time da casa. Reclama daqui, discute dali, e o Osca, que havia ficado no banco de reservas mesmo sem poder jogar, aproveita a confusão, vai até o Papaco e diz: - “Quem bate é o Cláudio, o n° 10; ele sempre atira no lado direito do goleiro. ‘Voa’ pra lá que tu pega”.
O Papaco, que já vira duas bombas do Alemão estourarem bem perto dele, que ‘tava com diarréia e dor de cabeça desde que soube que iria jogar, pensou, naquele instante, na vida que levava no Arroio Grande, na cervejinha à noite, nos bailes de campanha, nos amigos de infância - o Toninho do Evaema, o João Antônio... - “Porque isso tinha que acontecer logo comigo?!” – resmungou, olhando pra cara desconfiada do Wilson do Ary, enquanto estudava o que fazer.
Espiou pr’um lado e viu a “massa” do Brasil vibrando ante a iminência do gol. No outro lado, o Osca sussurrando: “No teu canto direito, no direito...” Olhou pra trás e ainda teve tempo de ver o Neco Peru gozando: - “Pega agora, engraçadinho!” - disse o Neco, morrendo de rir do terror que ‘tava passando o Papaquinho, que vivia de zombar dos outros.
Por último, olhou pra frente e viu o Alemão de pernas grossas, “O canhão dos Mergulhões” como era chamado, e quando o Juiz apitou e o Cláudio disparou um dos mais potentes chutes que Santa Vitória já viu, o Papaco não teve dúvidas, contrariou o Osca e se jogou como um boneco inflável pro canto... esquerdo. A bola viajou por uma fração de segundo, procurando o ângulo, e deu o maior estouro quando acertou a orelha direita do Goleiro até sair pra escanteio.
O Papaco ficou caído, quase desmaiado, e sobre ele um amontoado de jogadores do Arroio Grande, inclusive o Osca que invadira o campo pra comemorar: “Tu adivinhou o canto, tu é melhor do que eu, melhor que eu!” – gritava eufórico, abraçado ao amigo.
O jogo terminou 2 X 1 pro Arroio Grande e o Papaco até hoje mal recorda do que aconteceu. Só lembra que passou o resto da partida tentando falar com o Alemão Cláudio, “O canhão dos Mergulhões”, até que, numa saída de bola, conseguiu passar o recado que queria: - “Se tiver outro pênalti e tu trocar de canto de novo eu te mato, desgraçado!” – teria dito, levantando a mão pra coçar a orelha que não parava nunca de incomodar...
Pedro Bittencourt Jr.
Começa a partida e o Brasil - dos terríveis irmãos Cláudio e Sérgio, dois Alemães que tinham uma patada nos pés – ataca o tempo todo. A bola não para de rondar a área do Saci e o Papaco reza pra que nenhum chute acerte o seu gol.
Jogo vai, jogo vem, e o Juiz acaba marcando um pênalti pro time da casa. Reclama daqui, discute dali, e o Osca, que havia ficado no banco de reservas mesmo sem poder jogar, aproveita a confusão, vai até o Papaco e diz: - “Quem bate é o Cláudio, o n° 10; ele sempre atira no lado direito do goleiro. ‘Voa’ pra lá que tu pega”.
O Papaco, que já vira duas bombas do Alemão estourarem bem perto dele, que ‘tava com diarréia e dor de cabeça desde que soube que iria jogar, pensou, naquele instante, na vida que levava no Arroio Grande, na cervejinha à noite, nos bailes de campanha, nos amigos de infância - o Toninho do Evaema, o João Antônio... - “Porque isso tinha que acontecer logo comigo?!” – resmungou, olhando pra cara desconfiada do Wilson do Ary, enquanto estudava o que fazer.
Espiou pr’um lado e viu a “massa” do Brasil vibrando ante a iminência do gol. No outro lado, o Osca sussurrando: “No teu canto direito, no direito...” Olhou pra trás e ainda teve tempo de ver o Neco Peru gozando: - “Pega agora, engraçadinho!” - disse o Neco, morrendo de rir do terror que ‘tava passando o Papaquinho, que vivia de zombar dos outros.
Por último, olhou pra frente e viu o Alemão de pernas grossas, “O canhão dos Mergulhões” como era chamado, e quando o Juiz apitou e o Cláudio disparou um dos mais potentes chutes que Santa Vitória já viu, o Papaco não teve dúvidas, contrariou o Osca e se jogou como um boneco inflável pro canto... esquerdo. A bola viajou por uma fração de segundo, procurando o ângulo, e deu o maior estouro quando acertou a orelha direita do Goleiro até sair pra escanteio.
O Papaco ficou caído, quase desmaiado, e sobre ele um amontoado de jogadores do Arroio Grande, inclusive o Osca que invadira o campo pra comemorar: “Tu adivinhou o canto, tu é melhor do que eu, melhor que eu!” – gritava eufórico, abraçado ao amigo.
O jogo terminou 2 X 1 pro Arroio Grande e o Papaco até hoje mal recorda do que aconteceu. Só lembra que passou o resto da partida tentando falar com o Alemão Cláudio, “O canhão dos Mergulhões”, até que, numa saída de bola, conseguiu passar o recado que queria: - “Se tiver outro pênalti e tu trocar de canto de novo eu te mato, desgraçado!” – teria dito, levantando a mão pra coçar a orelha que não parava nunca de incomodar...
Pedro Bittencourt Jr.
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